“Depois de você, os outros são os
outros, e só”
Ronaldo Magella –
professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais nada
Leoni
tinha razão, haverá sempre a pessoa da nossa vida, aquela pessoa que fará com
que os outros sejam os outros, e só.
A gente pode até gostar de outras pessoas,
mas aquela será sempre a nossa maior referência em amor, afeto e alegria, vida,
“o nosso melhor namorado, a nossa melhor namorada”, alguém que fará sempre o nosso dia melhor, a nossa
vida mais gostosa, encantadora, fascinante, alguém que a gente sempre terá por
perto, dentro de nós, em nossas saudades e lembranças, que irá nos despertar um
sorriso a qualquer momento, e que irá nos provar que amar e gostar é realmente
uma coisa boa, que não precisamos sofrer para e por gostar de alguém.
Vamos
conhecer muitas pessoas, talvez até evitar comparações, mas cairemos sempre na
lembrança da pessoa que amamos um dia. Foi ela e dela e pra ela o nosso melhor,
ela era o melhor, ela tinha a melhor a nossa conversa, era com ela que as horas corriam
céleres, rápidas, mas era também com ela que a gente passaria a vida
conversando, por gostar, era com ela que a gente gostaria de viver o melhor da
nossa vida, viajar, acordar ao lado, tomar café, deitar na rede, tomar banho de
chuva, dançar, ficar junto, andar de mãos dadas, brincar como se fosse criança
sempre.
A nossa vida irá continuar, mas é como se nada mais importasse, a gente
segue na banguela, apenas desce a ladeira, sem fazer muito esforço, esperando
que aquela pessoa possa nos acompanhar um dia, a gente vai, sempre olhando de
lado, esperando ela aparecer.
A nossa vida continua, mas seremos sempre dela,
viveremos outras coisas, paixões, amores, mas a coisa mais importante sempre
será aquela pessoa. Viveremos paixões sem ciúmes, relações sem empolgação,
companhias sem afeto, vidas em silêncio, pois tudo e todo o nosso melhor sempre será daquela pessoa, e pra
ela guardamos o nosso melhor sorriso, o nosso abraço mais gostoso, a nossa risada
alta, o nosso abuso grande, a nossa raiva, a nossa vontade de viver, pois
depois dela, “os outros, são os outros, e só”.
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