“Depois de você, os outros são os
outros, e só”
Ronaldo Magella –
professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais nada (15-06-1014)
Leoni tinha razão, haverá sempre a
pessoa da nossa vida, aquela pessoa que fará com que os outros sejam os outros,
e só. A gente pode até gostar de outras pessoas, mas aquela será sempre a nossa
maior referência em amor, afeto e alegria, vida, “o nosso melhor namorado”,
alguém que fará sempre o nosso dia melhor, a nossa vida mais gostosa,
encantadora, fascinante, alguém que a gente sempre terá por perto, dentro de nós,
em nossas saudades e lembranças, que irá nos despertar um sorriso a qualquer
momento, e que irá nos provar que amar e gostar é realmente uma coisa boa, que
não precisamos sofrer para e por gostar de alguém. Vamos conhecer muitas
pessoas, talvez até evitar comparações, mas cairemos sempre na lembrança da
pessoa que amamos um dia. Foi ela e dela e pra ela o nosso melhor, ela era o
melhor, ela tinha a melhor conversa, ela com ela que as horas corriam céleres, rápidas,
mas era também com ela que a gente passaria a vida conversando, por gostar, era
com ela que a gente gostaria de viver o melhor da nossa vida, viajar, acordar
ao lado, tomar café, deitar na rede, tomar banho de chuva, dançar, ficar junto,
andar de mãos dadas, brincar como se fosse criança sempre. A nossa vida irá
continuar, mas é como se nada mais importasse, a gente segue na banguela,
apenas desce a ladeira, sem fazer muito esforço, esperando que aquela pessoa
possa nos acompanhar um dia, a gente vai, sempre olhando de lado, esperando ela
aparecer. A nossa vida continua, mas seremos sempre dela, viveremos outras
coisas, paixões, amores, mas a coisa mais importante sempre será aquela pessoa.
Viveremos paixões sem ciúmes, relações sem empolgação, companhias sem afeto, vidas
em silêncio, pois tudo e todo o nosso
melhor sempre será daquela pessoa, e pra ela guardamos o nosso melhor sorriso,
o nosso abraço gostoso, a nossa risada alta, o nosso abuso grande, a nossa raiva,
a nossa vontade de viver, pois depois dela, “os outros, são os outros, e só”.
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