Não troco o amor pelo prazer
Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor,
blogueiro, radialista, jornalista, tomador de café, romântico, sentimental, romântico,
feio, e mais nada (24/02/2015)
Talvez seja ingênuo, bobo, solitário,
mas não deixo o sentimento pela sensação de prazer.
No carnaval vi muitos amigos
fazendo sexo apenas pelo prazer do corpo, para contar vantagens, para
ostentarem uma virilidade infantil e arcaica.
Penso, apenas, que seja mais
interessante ter alguém que nos faça companhia a um corpo que nos permita
apenas sensações rápida e físicas.
Quando jovens queremos apenas
fazer parte do rebanho, descobrir as coisas, estar inserido, saber o que é estar
apaixonado, gostando de alguém, ter um sonho e viver ilusões, ser igual a todo
mundo.
Depois, com o tempo, não queremos
mais seguir o curso do rio, paramos, nos deixamos, já sabemos como as coisas
são, pensamos e sentimos, melhores e mais sentidos, preferimos alguém que nos
faça companhia e que esteja ao nosso lado.
A vida é muito difícil, o
caminhar é triste, há pedras, sozinho conseguiremos, mas de mãos dadas podemos sorrir
e ter forças para prosseguir sempre que o desânimo nos chegar.
Como disse, é bobo, solitário,
infantil, mas não quero um corpo, prefiro um coração, não desejo prazeres,
gosto de almas, de sentimentos com sensações e não de sensações sem
sentimentos, não preciso mais me mostrar ou mostrar ao mundo aos outros que
posso, antes prefiro sentir.
Diferente, um pouco, não há erro
ou errados, enganos ou acertos, existem escolhas e consequências. Talvez uma
noite de sexo, duas horas, num dia de carnaval pode não dizer nada, ou muita
coisa, apenas algo a mais para contar e menos para sentir, um ato, nada demais,
ou tudo que se é possível ou que se deseja.
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