Amores perdidos e reencontrados
Ronaldo
Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais
nada.
26/06/2013
Gosto dos amores que se perderam
pelo caminho nas banalidades das suas vidas incompletas e se encontram pelas
tramas imprevisíveis do destino, o qual nenhum de nós pode controlar, amores
que sempre se buscaram sem o saberem até se encontrarem outra vez e finalmente
se completaram, para sempre.
Todo mundo deve conhecer uma
história assim, isso me lembra do livro A moreninha de Joaquim Manoel de Macedo
que devo ter lido umas três vezes na minha adolescência e foi a minha tragédia, mas enfim, isso é
outra história.
Como dizia, todo mundo conhece ou
viveu algo desta forma, daí foi que nasceu aquela lenda que diz, o que tiver de
ser, será. Acredito que esse deve ser os melhores amores, quando os enamorados
estão mais amadurecidos, já sabem evitar erros, sabem respeitar espaços, já tem
consciência do que realmente querem para si e para a vida.
Em termos de convivência nem todo
mundo vive com muita maturidade, a maioria das relações são muitas complicadas,
oscilantes, vivem cheia de turras, de conflitos, brigas, falta pensar muitas
antes de sentir, calar mais antes de falar, por isso nossos tantos
desentendimentos.
Mas os amores que se reencontram pelas
forças do destino chegam agora dispostos a
nunca mais irem embora, estão vacinados e precavidos contra as intempéries
da vida e da convivência. Depois de várias outras experiências é bem possível
que já se tenha um pouco de maturidade para saber entender os processos das
relações, ter outro olhar para o outro e para si mesmo, saber se controlar para
evitar os excessos.
Os amores perdidos e
reencontrados são aqueles que quando menos se espera o destino, a vida, Deus ou
seja lá quem for nos coloca frente a frente sem que saibamos as razões e os
motivos quando a gente menos espera acontece, ele surge, e se olha, se sorrir,
não se acredita, se conversa, se entende e se vive, nada mais e a história
termina para que possamos contá-la.
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