É preciso haver afinidades para se manter a relação
Ronaldo
Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais
nada.
26/06/2013
Você pode até conviver com uma
pessoa diferente de você, e todo mundo conhece um casal água e vinho, mas
também é bem verdade que quando não há afinidades, é muito difícil conviver, é
preciso muita maturidade para saber respeitar as diferenças, não só aceitar,
mas também saber renunciar a si mesmo.
Quando estamos com alguém muito
diferente de nós temos que saber renunciar muitas vezes, pois se há diferenças,
haverá gostos, caminhos, olhares, sentimentos e várias outras que farão com que
alguém da relação saia perdendo um pouco de si para se entregar ao outro, para
que o outro seja feliz.
Se assim não o for, sempre haverá
brigas e uma eterna insatisfação, sempre haverá um sentimento de vida a desejar,
e se chegará a um cansaço, quando o que estiver renunciando mais não suportar
mais a convivência.
Já convivi com uma pessoa
diferente de mim, e não acho que seja o melhor. Enquanto eu assistia a um filme,
ela via novela, eu queria ir ao cinema, ela ficar em casa, eu queria ler livros
e conversar sobre eles, ela não tinha o menor interesse para tal, nossas
conversas sempre foram sobre o banal, coisas comuns da casa, da vida, não havia
empatia de assuntos, interesses em comum, e nesses casos o silêncio muitas
vezes é preponderante.
Não que não seja possível
conviver numa situação assim, tudo é possível quando se sente e se quer, mas se
se pode escolher, melhor que haja uma relação de empatia, é preciso que haja
compatibilidade, nem sempre o dinheiro e o sexo irão resolver e trazer
felicidade, convivência requer diálogo, afinidade, empatia.
Acredito que um casal com
afinidades tenha mais alegrias, pois fazem coisas juntos, tem programas juntos,
gosto parecidos e podem se encontrarem um no outro, mas como disse acima, é
possível também conviver com o diferente, mas é preciso coragem.
Há quem diga que é bom ter alguém
diferente ao lado para que possam viver coisas novas, a grande questão é, quem
irá renunciar e até quando irá suportar ter sempre que ceder? Na teoria
funciona, pois é como dizem, sempre um irá propor a sua rotina, mas na prática
sempre acaba perdendo.
Logo, pelo que aprendi, acredito
que ainda é preciso que haja afinidades, semelhanças, se assim já tá difícil,
imagine com o contrário, mas enfim, cada caso é um caso.
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