domingo, 15 de junho de 2014

“Depois de você, os outros são os outros, e só”


“Depois de você, os outros são os outros, e só”

Ronaldo Magella – professor, poeta, escritor, blogueiro, radialista, jornalista e mais nada (15-06-1014)


Leoni tinha razão, haverá sempre a pessoa da nossa vida, aquela pessoa que fará com que os outros sejam os outros, e só. A gente pode até gostar de outras pessoas, mas aquela será sempre a nossa maior referência em amor, afeto e alegria, vida, “o nosso melhor namorado”, alguém que fará sempre o nosso dia melhor, a nossa vida mais gostosa, encantadora, fascinante, alguém que a gente sempre terá por perto, dentro de nós, em nossas saudades e lembranças, que irá nos despertar um sorriso a qualquer momento, e que irá nos provar que amar e gostar é realmente uma coisa boa, que não precisamos sofrer para e por gostar de alguém. Vamos conhecer muitas pessoas, talvez até evitar comparações, mas cairemos sempre na lembrança da pessoa que amamos um dia. Foi ela e dela e pra ela o nosso melhor, ela era o melhor, ela tinha a melhor conversa, ela com ela que as horas corriam céleres, rápidas, mas era também com ela que a gente passaria a vida conversando, por gostar, era com ela que a gente gostaria de viver o melhor da nossa vida, viajar, acordar ao lado, tomar café, deitar na rede, tomar banho de chuva, dançar, ficar junto, andar de mãos dadas, brincar como se fosse criança sempre. A nossa vida irá continuar, mas é como se nada mais importasse, a gente segue na banguela, apenas desce a ladeira, sem fazer muito esforço, esperando que aquela pessoa possa nos acompanhar um dia, a gente vai, sempre olhando de lado, esperando ela aparecer. A nossa vida continua, mas seremos sempre dela, viveremos outras coisas, paixões, amores, mas a coisa mais importante sempre será aquela pessoa. Viveremos paixões sem ciúmes, relações sem empolgação, companhias sem afeto, vidas em silêncio, pois tudo e todo  o nosso melhor sempre será daquela pessoa, e pra ela guardamos o nosso melhor sorriso, o nosso abraço gostoso, a nossa risada alta, o nosso abuso grande, a nossa raiva, a nossa vontade de viver, pois depois dela, “os outros, são os outros, e só”.